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Muitas vezes achamos que tudo que sabemos, tudo que somos foi uma escolha nossa, sera?
Será que não apenas reproduzimos o que nossa sociedade é?
Será que realmente somos autônomos?


A história não é uma disciplina decorativa como muitos pensam, pelo contrário ela busca fazer com que as pessoas pensem, critiquem, reajam aos acontecimentos em sua volta, não como bonecos, marionetes, mas como seres consciêntes e capazes e mudar seu "destino".

PENSE, SINTA, VIVA HISTÓRIA

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Revolução Industrial (2º Ano)

Introdução

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na  Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias. Ou seja, a Revolução Industrial vai estar inserida no conjunto de revoluções denominadas de Revoluções Burguesas, que tinha como objetivo, de uma forma bem simplificada, solapar o poder dos nobres, extinguir o antigo regime e garantir a burguesia o acesso ao poder.

Pioneirismo Inglês

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.


























Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

OU SEJA!!!

A Revolução Industrial não vai ocorrer na Inglaterra devido os ingleses serem o povo mais inteligente da Europa e sim devido um conjunto de fatores que lhes eram particulares. Primeiro, eram o primeiro pais a ser controlado pela burguesia, depois disso, possuíam grandes reservas de carvão e ferro, fundamentais para as fábricas e máquinas, e como se tudo isso não bastasse, graças ao processo de cercamento, tinham também uma grande quantidade de mão de obra. 


As fases da Revolução Industrial

A partir do desenvolvimento da maquinofatura fala-se em três fases da Revolução.

PRIMEIRA (1760 - 1860 ) Vai ocorrer somente na Inglaterra, tendo como material utilizado nas fábricas o ferro e fonte de energia o carvão.

SEGUNDA (1860 - 1900) Vai se espalhar por outros países, assim como outros continentes, tendo já a utilização do aço, assim como energia elétrica e o uso do petróleo.

TERCEIRA (1900 - hoje) Se tem o surgimento de grande multinacionais que vão se espalhar por todo o mundo, se utilizando de diversos tipos diferentes de materiais, todavia vamos ter ainda a dependência de energia elétrica.

Avanços da Tecnologia
máquina a vapor

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor (maria fumaça) e os trens a vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos. 
Principais invenções técnicas da Revolução Industrial: lançadeira volante de John Kay, tear mecânico de Cartwright, máquina a vapor de JamesWatt e locomotiva de Stephenson.

Controle da Produção
 
O Uso da energia elétrica e do petróleo graças a maior potencia e eficiência das fontes de energia, permitiu a intensificação e diversificação do desenvolvimento tecnológico. a busca dos maiores lucros em relação aos investimentos feitos levou a especialização do trabalho ao extremo.

FORDISMO: Esse método foi testado e implantado na indústria automobilística FORD, as esteiras levavam o chassi do carro ao percorrer toda a fábrica. Do lado delas ficavam os operários operando com as suas mãos.

 
linha de produção do FORD T

 

TAYLORISMO – O engenheiro norte-americano Frederick Wilson Taylor visava buscar o aumento da produtividade, controlando os movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção.

 

O Fordismo e o Taylorismo acabaram propiciando o surgimento de grandes indústrias assim como a acumulação de grande capital, gerando o surgimento de holdings, trustes e cartéis.

HOLDINGS: empresas que controlam outras empresas, comprando a maioria de suas ações.
TRUSTES: A busca pelo controle de mercado por parte de empresas de diferente ramos (controle vertical).
CARTEL: A busca pelo controle de mercado por parte de empresas do mesmo ramos (controle horizontal.



A Fábrica

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por
crianças trabalhando em um tear
exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.

Reação dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Conclusão

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas para a sociedade. 
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.

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