Sejam Bem Vindos!!!!!

A todos que buscam conhecimento de uma maneira simples e descontraída




Muitas vezes achamos que tudo que sabemos, tudo que somos foi uma escolha nossa, sera?
Será que não apenas reproduzimos o que nossa sociedade é?
Será que realmente somos autônomos?


A história não é uma disciplina decorativa como muitos pensam, pelo contrário ela busca fazer com que as pessoas pensem, critiquem, reajam aos acontecimentos em sua volta, não como bonecos, marionetes, mas como seres consciêntes e capazes e mudar seu "destino".

PENSE, SINTA, VIVA HISTÓRIA

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Processo de Colonização das Américas Espanhola e Inglesa (2º Ano)

Processo de Colonização das Américas Espanhola e Inglesa

COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA

 Introdução
A expansão do comércio europeu, a partir do século XV, impeliu várias nações europeias a empreenderem políticas que visassem ampliar o fluxo comercial como forma de fortificar o estado econômico das nascentes monarquias nacionais. Nesse contexto, a Espanha alcança um estrondoso passo ao anunciar a existência de um novo continente à Oeste. Nesse momento, o Novo Mundo desperta a curiosidade e a ambição que concretizaria a colonização dessas novas terras.
Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.
Um dos mais debatidos processos de dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado por Montezuma. Em razão da inegável inferioridade numérica, nos questionamos sobre como uma nação de porte tão pequeno como a Espanha foi capaz de impor seu interesse contra aquela numerosa população indígena.
Para explicarmos essa questão, devemos avaliar uma série de fatores inerentes a essa terrível e violenta experiência que marca o passado americano. Primeiramente, frisamos a superioridade bélica dos europeus, que contavam com potentes armas de fogo e atordoavam os nativos que se deparavam com a inédita imagem de homens montados em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos dias.
Enquanto o confronto e a doença funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida importância a outra estratégia espanhola. Em alguns casos, os espanhóis instigavam o acirramento das rivalidades entre duas tribos locais. Dessa forma, depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica agia para controlar as tribos em questão.
Depois da conquista, os colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Para o cumprimento de tamanha tarefa, além de contar com uma complexa rede administrativa, os espanhóis aproveitaram da mão de obra dos indígenas subjugados.

A Institucionalização da Conquista

A Espanha não estava muito disposta a gastar muito com o processo de colonização, nisso alguns indivíduos (muiiiito ricos) foram incentivados a assinar contrato com a Monarquia para explorar as novas terras com seus próprio recursos.
Esses homens ricos foram os primeiros a iniciar o processo de colonização, como foram os primeiros, os adiantados, receberam o título de adelantados (adiantados em espanhol), esses homens dispunham de grande autonomia, podendo fazer quase qualquer coisa em suas terras.
No entanto existia um órgão que controlava a colônia espanhola aqui nas Américas, o nome desse órgão era "casa de contratação", tal instituição gerenciaria os negócios ligados a colônia espanhola no continente americano.
 Nos centros mais importantes da colônia foram criados outros órgãos, um bom exemplo eram as Audiências, que serviam como unidade administrativa, ou seja, iam administrar essas regiões que eram mais importantes para coroa espanhola.
Existiam também os cabildos, que serviam como espécie de câmara dos vereadores, que tinha como função cuidar das demais cidades.
Todavia existia na colônia espanhola um clima de tensão entre dois grupo poderosos, eram os criollos e os chapetones. Os primeiros eram filhos de espanhóis que nasceram na colônia, os segundos eram espanhóis que vieram morar nas colônias.

A exploração das colônias

A base da economia nas colônias era a mineração de metais preciosos, sobretudo de prata.
A forma que se dava essa exploração era por meio da mita, esse tipo de exploração se baseava no trabalho forçado dos nativos (por isso que não mataram todos, pois precisavam de escravos). A exploração dos nativos se dava basicamente através da encomienda e repartimiento, o primeiro se levava toda a tribo para trabalhar em algum lugar, no segundo se separava/repartia alguns nativos para irem trabalhar.

obs: a exploração espanhola dos nativos se assemelhava e muito com a forma utilizada pelos portugueses, mudando somente o nome, enquanto a forma portuguesa era conhecida como platation a espanhola era a hacienda, ou seja , uso de escravos, produção para o mercado externo, latifúndio e monocultura.


COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA INGLESA

Introdução

A participação da Inglaterra na expansão marítima dos europeus para novas terras ocorreu posteriormente às empreitadas realizadas por Portugal e Espanha, que desde o século XV haviam se lançado às expedições no oceano Atlântico. Apesar da diferença temporal, a colonização inglesa na América do Norte foi importantíssima para o desenvolvimento econômico da Inglaterra e de suas colônias no norte do continente americano, conhecidas como as Treze Colônias.
A primeira tentativa de ocupação da América do Norte pelos ingleses ocorreu com Walter Raleigh, que organizou três expedições à região no fim do século XVI. Raleigh não conseguiu o sucesso esperado com as expedições, em virtude dos constantes ataques dos povos indígenas que habitavam o local. Mas por volta de 1607, Raleigh conseguiu constituir uma colônia na América do Norte: a Virgínia, nome dado em homenagem à rainha Elisabeth I, que era solteira.
A intensificação do processo colonizador se daria apenas na metade final do século XVII em decorrência das várias situações políticas e econômicas que ocorriam nas ilhas britânicas.  Após a vitória sobre a Invencível Armada, esquadra do rei espanhol Felipe II, comerciantes ingleses em conjunto com o Estado passaram a formar companhias de comércio marítimo, destacando-se a Companhia das Índias Orientais, o que intensificou os contatos com as terras americanas. Outro estímulo da Coroa inglesa foi dado às ações de pirataria nas águas do Atlântico.
Um grande impulso a esse comércio foi conseguido com a aprovação, em 1651, dos Atos de Navegação, que estipulavam que poderiam desembarcar nos portos ingleses apenas as mercadorias dos navios britânicos ou da nacionalidade de origem das mercadorias.
Paralelo a essa situação econômica, havia as disputas políticas e as questões sociais na Inglaterra, principalmente em torno das sucessões dinásticas, das perseguições religiosas e do despovoamento dos campos.
Representação de Francis Drake, o pirata que virou nobre inglês ao receber o título de sir
Representação de Francis Drake, o pirata que virou nobre inglês ao receber o título de sir
A perseguição religiosa aos puritanos, os calvinistas ingleses, principalmente depois da criação do anglicanismo com Henrique VIII, levou-os a se deslocarem para a América. O objetivo era criar espaços de vivência onde podiam exercer livremente seus preceitos religiosos. A primeira expedição de puritanos para a América do Norte ocorreu em 1620, quando o navio Mayflower atracou onde hoje se localiza o estado de Massachusetts. Nessa região, os puritanos criaram o primeiro núcleo de colonização, conhecido como Plymouth.
Além das disputas políticas e religiosas, que em períodos diferentes levaram anglicanos e puritanos à América, houve também a expulsão de grande parte da população camponesa dos campos, principalmente com os Cercamentos. Esse processo de cercamento de terras por grandes proprietários gerou um inchaço populacional urbano, contribuindo para que parte da população emigrasse para a América do Norte.

RESUMINDO

O processo de colonização da América Inglesa começou de forma tardia devido sobretudo crises internas, entretanto essas crises vão fazer com que muitos ingleses viessem para as colônias, fosse fugindo de perseguições religiosas, como é o caso dos puritanos nas colônias do norte, ou da pobreza, por terem perdido suas terras no processo de cercamento.

A servidão temporária

Muitos não tinha condições de arcar com as despesas da viajem da Europa para as colônias, a solução surgida foi o custeamento por parte de pessoas mais ricas com os custos das viagens dos mais pobres, todavia estes deviam trabalhar de graça para assim pagar as despesas.
As treze colônias 

A colonização dos Estados Unidos desenvolveu-se durante o século XVII, quase um século depois da colonização portuguesa e espanhola na América. A procura de liberdade religiosa, os conflitos políticos na Europa, a procura de melhores condições devida e o crescimento do comércio, foram as principais razões que motivaram a vinda de grandes levas de colonos, principalmente ingleses, para a América do Norte, fixando-se na costa do Oceano Atlântico, fazendo surgir as treze colônias inglesas.

obs:  As 13 colônias eram completamente independentes entre si, estando cada uma delas subordinada diretamente à metrópole. Porém como a colonização ocorreu a partir da iniciativa privada, desenvolveu-se um elevado grau de autonomia político-administrativa, caracterizada principalmente pela ideia do auto-governo.
Cada colônia possuía um governador, nomeado, e que representava os interesses da metrópole, porém existia ainda um Conselho, formado pelos homens mais ricos que assessorava o governador e uma Assembleia Legislativa eleita, variando o critério de participação em cada colônia, responsável pela elaboração das leis locais e pela definição dos impostos.
Apesar dos governadores representarem os interesses da metrópole, a organização colonial tendeu a aumentar constantemente sua influência, reforçando a ideia de "direitos próprios".


Antes de fazer a divisão é bom lembrar que As características climáticas contribuíram para a definição do modelo econômico de cada região, o clima tropical no sul e temperado no centro-norte. no entanto foi determinante o tipo de sociedade e de interesses existentes.

COLÔNIAS DO NORTE E CENTRO

Na região centro norte a colonização foi efetuada por um grupo caracterizado por homens que pretendiam permanecer na colônia (ideal de fixação), sendo alguns burgueses com capitais para investir, outros trabalhadores braçais, livres, caracterizando elementos do modelo capitalista, onde havia a preocupação do sustento da própria colônia, uma vez que havia grande dificuldade em comprar os produtos provenientes da Inglaterra.
A agricultura intensiva, a criação de gado e o comércio de peles, madeira, e peixe salgado, foram as principais atividades econômicas, sendo que desenvolveu-se ainda uma incipiente indústria de utensílios agrícolas e de armas. Em várias cidades litorâneas o comércio externo se desenvolveu, integrando-se às Antilhas, onde era obtido o rum, trocado posteriormente na África por escravos, que por sua vez eram vendidos nas colônias do sul: Assim nasceu o "Comércio Triangular", responsável pela formação de uma burguesia colonial e pela acumulação capitalista.

COLÔNIAS DO SUL 

Estas colônias estavam sujeitas às regulamentações do sistema colonial mercantilista, mas seu desenvolvimento fugiu dos padrões do sistema colonial, pois nem todas eram produtoras de matéria-prima ou consumidoras de produtos manufaturados da metrópole.
As colônias do sul eram grandes propriedades produtoras de algodão com mão de obra escrava, mas o mesmo não acontecia com as do centro e as do norte, onde a economia se baseava na policultura desenvolvida em pequenas e médias propriedades e no comércio de produtos excedentes dessa produção, que nem sempre estimulava trocas com a metrópole.







Hebreus, Fenicius e Persas (1º Ano)

HEBREUS

Os hebreus eram um povo de origem semita, que se diferenciaram de outros povos da antigüidade por sua crença religiosa, ou seja, eram monoteístas. O termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates. Esse povo, apagado pela grandeza de estados muito maiores, tecnologicamente avançados e mais importantes politicamente, foi responsável, contudo, pela composição dos livros que compõem a Bíblia, obra considerada sagrada por diversas religiões.
território dos judeus, acima território dos fenícios

ASPECTO POLÍTICO

Governados por patriarcas, os hebreus viveram na palestina durante três séculos. Por volta de 1750 a.C. uma seca atingiu a Palestina. Os hebreus foram obrigados a deixar a região e buscar melhores condições de sobrevivência no Egito. Após 400 anos de permanência no Egito os hebreus foram escravizados pelo faraó. Liderados por Moisés, os hebreus abandonaram o Egito retornando à Palestina. Essa retirada dos hebreus do Egito é conhecida como Êxodo.
Assim como muitos povos no Oriente Próximo, os hebreus acreditavam que os nomes revelassem a natureza intrínseca de indivíduos e deuses. Por intervenção de Moisés, os hebreus renovaram um pacto com Deus.
Já os Juízes eram chefes militares, com destaque para Sansão e Josué, presentes na fase de transição entre a descentralização e a monarquia, foram fundamentais para a reconquista de Canaã, ou seja, a terra prometida por Deus aos hebreus. Possuíam poder político, governando o povo e cuidados da solução de problemas internos, também eram responsáveis pela administração das riquezas, mais sobretudo possuíam profunda importância militar, tendo em vista que para reconquistar sua terra prometida teriam que guerrear contra outros povos.

Davi lutando contra Golias
No caso dos Reis, se tem como característica a Monarquia Teocrática, ou seja, onde aspectos políticos e religiosos se misturam. Possuíam praticamente as mesmas características dos juízes, todavia, enquanto no período daqueles o povo ainda estava dividido em tribos (Tribo dos levitas, José, Benjamin, etc.) no período dos reis o povo vai começar a se transformar em uma nação. Principais Reis: Davi e Salomão.

ASPECTO ECONÔMICO

Os Hebreus tinha sua economia baseada no pastoreio de ovelhas







ASPECTO RELIGIOSO
Moisés com as tábuas das leis

Durante boa parte de sua história foram adeptos do monoteísmo, se considerando o povo escolhido pelo único Deus verdadeiro, sendo que este Deus lhes protegeria e cuidaria.
Êxodo: Libertação do cativeiro egípcio, liderados por Moisés que recebeu as tábuas das leis das mãos de Deus no Monte Sinai; 


Diáspora: Divididos e fragilizados foram dominados por outros povos. Israel foi conquistado pelos assírios e Judá foi dominado pelos caldeus; provocada pelos romanos (Tito e Adriano) foi a destruição do Templo de Jerusalém e a dispersão dos judeus pelo mundo.

Sionismo: Movimento de retorno à terra prometida que só terminou em 1948 com a criação do Estado de Israel pela ONU.


FENÍCIOS

Os fenícios se localizavam no norte da palestina, onde atualmente se encontra o Líbano. A civilização fenícia foi uma cultura comercial marítima empreendedora que se espalhou por todo o mar Mediterrâneo, realizando também o cultivo de cereais, videiras e oliveiras, além da pesca e do
ruína de fortaleza fenícia
artesanato.


navio fenício
ASPECTO POLÍTICO
Sua civilização estava organizada em cidade-estados, de maneira semelhante à Grécia Antiga. Em cada uma dessas cidades um governo autônomo era responsável pelas questões políticas e administrativas, que frequentemente se entravam em conflito e podiam dominar umas as outras, mas também apoiar umas as outras. Tais cidades eram controladas por uma plutocracia, ou seja, as cidades eram governadas somente pelos mais ricos.


ASPECTO RELIGIOSO
No cenário religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas. Durante seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam a oferecer o sacrifício de homens e animais. Além de serem adeptos do animismo, nesta religião há a concepção de que não há separação entre mundo espiritual e material, que não só os homens possuem almas, mais também as árvores, rochas, etc.

ASPECTO ECONÔMICO

Nessa área sua maior característica era o comércio marítimo, tal fato se dava devido sua geografia, onde de um lado estava o mar, do outro as montanhas.

OBS:  
Os fenícios foram os primeiros a fazer uso extenso, do alfabeto. O alfabeto fonético fenício é tido como o ancestral de todos os alfabetos modernos, embora não representasse as vogais (que foram adicionadas mais tarde pelos gregos).






PERSAS
Os persas formaram uma importante civilização na antiguidade orienta. Este povo dedicou-se às atividades comerciais, fazendo do comércio a principal fonte de desenvolvimento econômico.A religião persa foi criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual dualismo. A política no estado persa feita pelo imperador, que mandava e controlava tudo e todos. O rei era considerado uma espécie de deus na Terra, desta forma, o poder era considerado de direito divino. O povo persa forma um conjunto eclético de grupos que tem a língua persa como principal legado em comum. Diversas populações da Ásia Central, como os hazaras, apresentam traços de ancestralidade mongol, enquanto os persas ao longo da fronteira com o Iraque têm ligações com a cultura xiita árabe daquele país.



Egito Antigo (1º Ano)



“Egito dádiva do Nilo”  (Herodoto)

Introdução

Egito Antigo é a expressão que define a civilização da Antiguidade que se desenvolveu no canto nordeste do continente africano, tendo como fronteira a norte o Mar Mediterrâneo, a oeste o deserto da Líbia, a leste o deserto da Arábia e a sul a primeira catarata do rio Nilo. As primeiras tentativas de povoamento ocorreram ainda durante o Neolítico
Ao longo da história egípcia, a organização político-social estruturou-se em torno da terra e dos canais de irrigação, tendo o Estado despótico o controle de toda a estrutura econômica, social e administrativa.
A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da Humanidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas.Durante a sua longa história o Egito conheceria três grandes períodos marcados pela estabilidade política, prosperidade econômica e florescimento artístico, intercalados por três períodos de decadência.

Aspectos a serem considerados

A antiga cultura egípcia sobreviveu por 30 séculos (3500aC e 525aC), onde influenciou outros povos da época. Era semelhante em alguns aspectos às sociedades mesopotâmicas, como as crenças politeístas (crença em vários deuses), as desigualdades sociais, as atividades econômicas dependentes das águas dos rios, a escrita.
Eram diferentes na forma de governo – governo unificado (único); crença na vida após a morte e os conhecimentos de medicina.
O Egito também enfrentou várias invasões de povos estrangeiros e acabou dominado pelos persas em 525 aC.

O Rio Nilo

Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios.
O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas.
As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
Nos meses das cheias, as águas do rio invadiam as margens, deixando as terras úmidas e prontas para o plantio.
A cheia anual do rio Nilo era provocada no vale egípcio, porque seu maior afluente – o rio Nilo Azul -, que vinha das montanhas da Etiópia, trazia grande quantidade de água das chuvas. Os dois rios encontravam-se formando um só.
Quando as águas chegavam ao vale egípcio, em pleno deserto, o rio subia cerca de 16 metros e provocava as cheias que tornaram possível a civilização egípcia.
O primeiro dia de cheia era considerado o primeiro dia do ano egípcio.
Mas as cheias também traziam prejuízos porque, algumas vezes, eram muito violentas e destruíam as plantações e as aldeias.
Os egípcios construíram canais de irrigação, barragens e grandes reservatório para melhor utilizar a água, armazenando-a e abastecendo as regiões mais distantes do vale.





Sociedade

A sociedade do Antigo Egito apresentava uma estrutura fortemente hierarquizada. Em termos gerais podem distinguir-se três níveis com uma importância decrescente: o nível composto pelo faraó, nobres e altos funcionários; o nível constituído por outros funcionários, por escribas, altos sacerdotes e generais; e por último, o nível composto pelos agricultores, artesãos e sacerdotes, onde se enquadrava a larga maioria da população.

DOMINANTES
- faraó e família- este ficava acima de todos,
por isso ocupa o topo da pirâmide.
- sacerdotes- senhores das crenças e dos cultos,
presidiam as cerimônias e administravam
o patrimônio dos templos, além de desfrutar
da riqueza que vinha das ofertas do povo.
- escribas- trabalhavam na administração.
Sabiam ler, contar e escrever. Serviam também
como fiscais, e organizadores de leis.
DOMINADOS
- artesãos- trabalham na cidade em várias funções desde barbeiros até tecelões, ceramistas. Também trabalhavam na construção de templos. Viviam na pobreza.
- felás-  camponeses, a maioria da população, viviam em miséria,
- escravos- presos de guerra. Trabalhavam em serviço pesado. Embora vivessem em condições precárias ainda tinham alguns direitos civis, como casar com alguém livres ter bens e outros.

OUTROS ASPECTOS DA SOCIEDADE

- Apesar de ser praticamente igual ao homem do ponto de vista legal, a mulher no Antigo Egito estava relegada a uma posição secundária. Exceto na esfera religiosa, durante a Época Baixa o cargo de adoradora divina de Amon em Tebas implicou uma certa dose de poder e riqueza.
-  O casamento era monogâmico e não era sancionado pela religião. Não existia uma cerimônia de casamento, nem um registro deste. Aparentemente bastava um casal afirmar que queria coabitar para que a união fosse aceite. Os homens casavam por volta dos dezesseis, dezoito anos e as mulheres por volta dos doze, catorze anos.
-  Na corte faraônica existiram casos de bigamia e de poligamia, onde o rei, para além da esposa principal, mantinha várias esposas secundárias e amantes.


ECONOMIA

 A economia do Antigo Egito assentava na agricultura. Em teoria todas as terras pertenciam ao rei, mas a propriedade privada foi uma realidade. Os documentos revelam que a partir da IV dinastia afirmou-se uma tendência para a privatização do solo, resultado de doações de terras por parte do rei aos funcionários ou da aquisição desta por parte dos mesmos. Por altura da V dinastia os templos possuíam também grandes propriedades. 

Política

A maior característica política egípcia configurava-se como império teocrático de regadio. Ou seja, o rei era considerado um deus vivo que controlava a água e seu uso.




RELIGIÃO

A religião egípcia é tradicionalmente classificada como uma religião politeísta, conhecendo-se mais de duas mil divindades. Tratava-se de uma religião nacional, sem aspirações universais, que não era detentora de uma escritura sagrada. O mais importante na religiosidade egípcia não eram as crenças, mas o culto às divindades; assim, a religião egípcia preocupava-se mais com a ortopraxia do que com a ortodoxia. Alguns deuses eram adorados localmente, enquanto que outros assumiam um caráter nacional, sobretudo quando estava associados com determinada dinastia.

CARACTERÍSTICAS:
-          As representações dos deuses poderiam ser antropomórficas (forma humana), zoomórficas (forma de animal) ou uma combinação de ambas.
-          Os templos no Antigo Egito eram a morada da divindade na terra. Ao contrário dos templos religiosos de hoje em dia, eles não eram acessíveis às pessoas comuns: apenas poderiam penetrar nas suas regiões mais sagradas, o faraó e os sacerdotes.
-          Os Egípcios acreditaram numa vida para além da morte. Em princípio esta vida estava apenas acessível ao rei, mas após o Primeiro Período Intermediário esta concepção alargou-se a toda a população. Para aceder a esta vida era essencial que o corpo do defunto fosse preservado, razão pela qual se praticou a mumificação.
-           Tribunal de Osíris (julgamento no mundo dos mortos em que se pesava o coração)



O LEGADO DO EGITO

-Apesar da civilização egípcia ter terminado há dois mil anos, parte do seu legado continua vivo no mundo atual.
-  Calendário.
-  Algumas palavras da língua portuguesa, como alquimia, química, adobe, saco, papel, gazela e girafa, têm origens na língua egípcia. De igual forma, certas expressões, como "anos de vacas magras", são também de origem egípcia.
-  As crianças do Antigo Egito já brincavam a "macaca", tal como o fazem as crianças de hoje em dia, e os adultos apreciavam um jogo de tabuleiro, conhecido como Senet.
-  A nível arquitetônico, estão presentes no mundo contemporâneo certos elementos da arquitetura do Antigo Egito como o obelisco.
-   Acreditasse que os egípcios foram os primeiros a usar alianças. Concepção de que o coração é o centro das emoções.



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Mesopotamia (1º ano)






Mesopotâmia


Mesopotâmia, em grego quer dizer ‘terra entre rios’, situava-se entre os rios Eufrates e Tigre e é conhecida por ser um dos berços da civilização humana. Localizada no Oriente Médio, atualmente esta histórica região constitui o território do atual Iraque.




Vantagens da região

Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da Mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população:  água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que  fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura. Nisso há cerca de 4.000 a.C., grupos tribais da Ásia Central e das montanhas da Eurásia chegaram ao local devido às extensas áreas férteis próximas aos rios. Pelos mesmos motivos chegaram, tempos depois os:

                                              Sumérios



Desenvolveram um importante sistema de canalização dos rios para melhor armazenar a água para sua comunidade. Também criaram a escrita cuneiforme, registrando os detalhes de seus cotidianos através de placas de argila, e os zigurates que eram construções piramidais que serviam de armazenamento de produtos agrícolas e de prática religiosa. As cidade-estados de Nipur, Lagash, Uruk e Ur datam da época dos sumérios. Uma curiosidade desses povos estava na descentralização política, ou seja, não havia um império e sim um conjunto de cidade-estados.


                                             Babilônios

Jardins Suspenso da Babilônia


Criaram os primeiros códigos de lei para controlar a sociedade, como as Leis de Talião ( Código de Hamurabi), todavia tais leis não eram muito igualitárias pois o tratamento dado ao criminoso dependia de sua classe social (ex. se um livre matasse outro livre seria morto, todavia se um livre matasse um escravo simplesmente pagaria seu valor a dono), formuladas pelo Imperador Hamurabi, que previam castigos severos aos criminosos de acordo com a gravidade de seus delitos. Por volta do século VII a.C., o Imperador Nabucodonosor II, que formava o Segundo Império Babilônico, ordenou que fossem construídos dois templos que serviriam de grande reverência arquitetônica: os Jardins Suspensos e a Torre de Babel.

                                             Assírios

Tinham uma ampla organização militar e eram ávidos pela guerra. Quando dominavam determinados territórios, impunham castigos cruéis aos inimigos como forma de intimidá-los, para demonstrarem sua hegemonia. Configuraram como os primeiros povos a se utilizar de um exército organizado, que aliado a inovadas técnicas de guerra, fez com que os mesmos dominassem seus inimigos.


                                            Análise Geral

Além destes, os acádios, caldeus e amoritas, dentre outros, também constituíram a sociedade mesopotâmica. Eles eram povos politeístas (acreditavam em vários deuses) e tinham uma ligação religiosa com a natureza.
Os povos da Mesopotâmia também desenvolveram a economia através da agricultura e dos pequenos comércios de caravanas, com base em uma política centralizada por um rei ou imperador.
Por volta do século VI a.C., o Império Persa se fortaleceu sob comando do Imperador Ciro II, que não poupou esforços para tomar o poder dos babilônios, que tinham pleno domínio da Mesopotâmia. A conquista dos persas acabou com as primeiras formas de dinâmica culturais que marcaram a sociedade de origem mesopotâmica, uma das pioneiras da Antiguidade, marcando, segundo alguns pesquisadores, o fim dos mesmos.

Características comuns




No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo, caracterizado como teocracia de regádio, ou seja, poder político baseado na religião e no domínio da água. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas. No caso da sociedade se percebe uma profunda estratificação social, sendo que você morre naquela posição social que você nasceu.


Influência na Atualidade

Há cerca de 4 mil anos, os sacerdotes mesopotâmicos dedicavam-se a estudar os corpos celestes e seus movimentos, acreditando que tais astros influenciavam a vida cotidiana dos homens, com isso desenvolveram a astrologia e a astronomia. Além de aperfeiçoar os conhecimentos matemáticos com o desenvolvimento da álgebra e dividindo o círculo em 360 graus. desenvolveram também o calendário lunar, a semana de sete dias, a divisão do ano em doze meses e o dia em dois períodos de doze horas.

Dúvidas

Se você tem dúvidas referentes a acontecimentos históricos, ficarei feliz em ajudar!!