Sejam Bem Vindos!!!!!

A todos que buscam conhecimento de uma maneira simples e descontraída




Muitas vezes achamos que tudo que sabemos, tudo que somos foi uma escolha nossa, sera?
Será que não apenas reproduzimos o que nossa sociedade é?
Será que realmente somos autônomos?


A história não é uma disciplina decorativa como muitos pensam, pelo contrário ela busca fazer com que as pessoas pensem, critiquem, reajam aos acontecimentos em sua volta, não como bonecos, marionetes, mas como seres consciêntes e capazes e mudar seu "destino".

PENSE, SINTA, VIVA HISTÓRIA

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

República Velha (3º Ano)

Mal. Floriano Peixoto


Mal. Deodoro da Fonseca


De 1889 a 1930 tivemos no Brasil o período conhecido como República Velha, caracterizado pela política do Café com Leite, na qual representantes de Minas Gerais e São Paulo se alternavam no comando do poder do Brasil. Tivemos nessa época um modelo agrário exportador e uma política industrial muito fraca.

TEORIAS REPUBLICANAS

Depois que os grupos interessados no fim do império conseguiram o que queriam, suas diferenças falaram mais alto, sendo que cada grupo buscou orquestrar a formação de um novo governo que satisfizesse seus interesses, assim surgiu no Brasil três modelos republicanos diferentes.

POSITIVISMO: pregava um governo centralizado, pensamento esse defendido pelo exército, que embora buscasse industrializar o país, queriam que esse desenvolvimento fosse de forma ordeira. Mesmo esse modelo republicano não tendo pegado no Brasil não significa que não tenha influenciado, um exemplo bem claro é o lema na bandeira, "ordem e progresso", tipicamente positivista.

LIBERAL: buscava o desenvolvimento da autonomia dos estados, modelo esse defendido pelas oligarquias, sobretudo de Minas e São Paulo.

JACOBINA: pregava uma maior participação "popular" no governo, pensamento esse pregado pela classe média urbana.

obs: o modelo que foi aplicado foi o liberal, tendo em vista a força política e econômica daqueles que o defendiam.


REPÚBLICA DE ESPADAS

Período em que o Brasil foi governado por dois presidentes militares : Mal. Deodoro da Fonseca (1889 - 1891) e Mal. Floriano Peixoto (1891- 1894).
O principal motivo para que o exército tenha ficado no poder no início da Primeira República consiste no receio que se tinha de uma reação monárquica.

Esse período fora divido em dois: período provisório (1889 - 1891) e governo constitucional (1891 - 1894).

A função desse período provisório foi basicamente a de desmantelar o que restou do império e organizar a república, sendo essa segunda, sobretudo com a convocação de uma Assembleia Constituinte para que fosse elaborada um nova constituição.
Nesse período tivemos alguns acontecimentos tal como a emigração de muitos estrangeiro, que munidos com a promessa do governo de fazer uma grande naturalização, vieram para o país. Esse incentivo do governo para a vinda de estrangeiros no país estava baseado basicamente em dois motivos,  a substituição do trabalho escravo depois da libertação dos mesmos em 1888 e a busca pelo branqueamento da população brasileira.
Na economia tivemos o encilhamento que teve como causa a busca pelo desenvolvimento da indústria no país, onde se teve a emissão de dinheiro sem nenhum controle por parte do governo, causando um profunda crise econômica no país.

A constituição de 1891

antes de mais nada é bom lembrar que por mais que essa constituição de declarasse liberal, possuía muitos aspectos tradicionais, ou não liberais.

RESUMO DA CONSTITUIÇÃO

► a adoção da democracia e da forma republicana de governo (República Federativa, sob o nome República dos Estados Unidos do Brasil – reflexo da influência norte-americana);
a existência dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (extinguindo-se Poder Moderador, da época do Império);
o exercício do Poder Executivo pelo Presidente da República, auxiliado por ministros de sua livre escolha;
o exercício do Poder Judiciário pelo Supremo Tribunal Federal;
o Poder Legislativo, constituído pelo Congresso Nacional: Senado Federal e Câmara dos Deputados;
a escolha do Presidente da República e dos membros do poder Legislativo por meio do sufrágio direto universal masculino (os cidadãos com direitos plenos poderiam votar em seus representantes, sem necessidade de comprovar a renda); não podiam votar: analfabetos, menores de 21 anos, mulheres, monges regulares, praças das Forças Armadas e mendigos;
a Igreja separada do estado (o artigo 72 extinguia o Padroado do tempo do Império);
ampla autonomia para os estados, que escolheriam seus representantes, teriam bancos regionais com liberdade para emitir moeda, poderiam contrair empréstimos no exterior e ter corpos militares próprios (federalismo);
aos municípios seria reservada a escolha de prefeitos e integrantes das Câmaras Municipais, para o exercício dos poderes Executivo e Legislativo, respectivamente;
a reforma do Código Penal, com a extinção da pena de morte.


Por mais que tivesse um espírito liberal, demonstrando muitas mudanças (ex. maior autonomia para os estados), ainda mantinha um pensamento bem tradicional (ex. somente homens poderiam votar)



FASE CONSTITUCIONAL (1891)

O primeiro presidente republicano fora Mal. Deodoro da Fonseca, mais o mesmo fora marcado por profundas tensões entre Deodoro e  o parlamento, Deodoro por ter fortes tendências antidemocráticas e o parlamento formado por cafeicultores desejosos de mais liberdade. Tal situação se agravou quando o presidente mandou fechar o parlamento. Toda essa tensão resultou na renúncia de Deodoro.

Com a renúncia de Deodoro da Fonseca quem assumiu foi o Mal. Floriano Peixoto, que embora linha dura, tanto que foi apelidado de marechal de ferro, soube conciliar com medidas mais populistas. Todavia o mesmo também enfrentou problemas, um grande exemplo foi o manifesto dos 13 generais.
Nesse período também teremos a revolução federalistarevolta da armada.


REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (1894 - 1930)

Antes de  mais nada é bom lembrar que oligarquias significa governo de poucos, ou seja, somente um pequeno grupo e/ou família comandando uma cidade ou estado.

A nível nacional representou o governo de Minas Gerais e São Paulo, que intercalavam no poder, no que ficou  conhecido como política do café com leite, sendo que a nível estadual teremos outras oligarquias, com é o caso no Ceará dos Accioly.

ESTRUTURA POLÍTICA

A base do poder era os coronéis, tendo em vista que controlavam os votos a nível das cidades.
Tinha aqui a prática política denominada café-com-leite.

Política dos Governadores: acordo firmado entre o presidente (a partir de Campos Sales 1898 - 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio mútuo e não interferência de ambos em seus governos.

Coronelismo: poder local dos coronéis (nome pelo qual os latifundiários eram conhecidos). Usavam seu prestígio pessoal para arregimentar votos em troca de financiamentos de obras de infra-estrutura como barganha política (a pressão e repressão contra os pobres também era uma forma de se conseguir votos). quanto maior o "curral eleitoral" (número de eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o seu poder.

Fraudes eleitorais e manipulação de resultados:

CLIENTELISMO - voto em troca de favores ou presentes;
VOTO DE CABRESTO - voto a partir de intimidações pessoas;
Manipulação de dados com votos repetidos e/ou criação de eleitores fantasmas;
"Degola" política que era usada em caso de vitória de opositores, consistindo no não reconhecimento e titulação por parte da Comissão Verificadora de Poderes.






ESTRUTURA ECONÔMICA

O principal produto da economia brasileira era o café (produto usado mais para exportação), embora houvesse um processo modesto de industrialização, patrocinado em sua maioria por estrangeiros ricos, todavia, essa indústria era dependente do campo, servindo mais para o beneficiamento de seus produtos.

Funding Loan (1898)

Foi uma outra consequência do encilhamento, pois com a crise que este causou o país praticamente quebrou, sendo necessário tomar mais empréstimos e renegociar os que já haviam sido feitos, sendo que consistia basicamente de :

- renegociação da dívida brasileira;
- Novo empréstimo;
- Suspensão de juros por 3 anos e etc. 

Convênio de Taubaté (1906)

Com  a crise internacional do café, onde o preço caiu muito, o governo de alguns estado brasileiros se uniram para garantir o preço, pensavam em fazer isso controlando a produção, comprando e tabelando os preços.



CONFLITOS SOCIAIS E POLÍTICOS

REVOLTA DA VACINA

No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil. Estava crescendo desordenadamente. Sem planejamento, as favelas e cortiços predominavam na paisagem. A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precária, as vezes inexistente. Em decorrência disto, dezenas de doenças se proliferavam na população, como Tifo, Febre Amarela, Peste Bubônica, Varíola, entre outras enfermidades.

Oswaldo Cruz
Vendo a situação piorar cada dia mais, o então presidente Rodrigues Alves decide fazer uma reforma no centro do Rio, implementando projetos de saneamento básico e urbanização. Ele designa Oswaldo Cruz, biólogo e sanitarista, para ser chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, que juntamente com o prefeito Pereira Passos, começam a reforma.
A reforma incluía a demolição das favelas e cortiços, expulsando seus moradores para as periferias, a criação das Brigadas Mata-Mosquitos, que eram grupos de funcionários do serviço sanitário e policiais que invadiam as casas, matando os insetos encontratos, etc. Essas medidas tomadas causaram revolta na população, e com a aprovação da Campanha da Vacinação Obrigatória, que obrigava as pessoas a serem vacinadas (os funcionários responsáveis pelo serviço tinham que vacinar as pessoas mesmo que elas não quisessem), a situação piorou. A população começou a fazer ataques à cidade, destruir bondes, prédios, trens, lojas, bases policiais, etc. Esse episódio da história brasileira ficou conhecido então como Revolta da Vacina.

REVOLTA DA CHIBATA
marinheiros amotinados

João Cândido (o principal líder)

A Revolta da Chibata ocorreu durante o governo de Hermes da Fonseca, em 1910. Foi um levante de cunho social, realizado em subdivisões da Marinha, valendo lembrar que antes a ascensão na marinha estava baseada na riqueza, os pobres sempre seriam soldados rasos, sediadas no Rio de Janeiro. O objetivo era por fim às punições físicas a que eram submetidos os marinheiros, como as chicotadas, o uso da santa-luzia e o aprisionamento em celas destinadas ao isolamento. Os marinheiros requeriam também uma alimentação mais saudável e que fosse colocada em prática a lei de reajuste de seus honorários, já votada pelo Congresso. De todos os pedidos requeridos, o que mais afligia os marujos eram os constantes castigos a que eram sujeitos. Esta situação revoltou os marinheiros, que eram obrigados, por seus comandantes, a assistir a todas as punições aplicadas, para que elas servissem de exemplo. Os soldados se juntavam e ao estampido de tambores traziam o rebelado, despido na parte de cima e com as mãos atadas, iniciando o castigo. A sublevação deu-se quando um marinheiro de nome Marcelino Rodrigues levou 250 chicotadas por ter machucado um companheiro da Marinha no interior do navio de guerra denominado Minas Gerais, que se encontrava a caminho do Rio de Janeiro. Os rebelados assassinaram o capitão do navio e mais três militares. Enquanto isso, na Baía de Guanabara, os insurgentes conseguiram a adesão dos marujos da nau São Paulo.
O condutor da insurreição, João Cândido (escute uma música sobre esse personagem) - o célebre Almirante Negro –, foi o responsável por escrever a missiva com as solicitações exigidas para o fim da revolta.
O presidente Hermes da Fonseca percebeu que não se tratava de um blefe e decidiu ceder diante do ultimato dos insurgentes. Os marinheiros confiaram no presidente, entregaram as armas e os navios rebelados, mas com o término do conflito o governante não cumpriu com a sua palavra e baniu alguns marinheiros que haviam feito parte do motim. Os marinheiros não se omitiram diante deste fato, estourando outro levante na Ilha das Cobras, o qual foi severamente abafado pelas tropas do governo. Muitos marujos morreram, outros tantos foram banidos da Marinha. Quanto a João Cândido, foi aprisionado e atirado em um calabouço na Ilha das Cobras. Quando se livrou da prisão, encontrava-se emocionalmente amargurado, considerado até mesmo meio alucinado. Em 1912 ele foi julgado e considerado inocente. Historicamente ficou conhecido como o Almirante Negro, aquele que aboliu o uso da chibata na Marinha brasileira.

 TENENTISMO

O que foi?
O tenentismo foi um movimento que ganhou força entre militares de média e baixa patente durante os últimos anos da República Velha. No momento em que surgiu o levante dos militares, a inconformidade das classes médias urbanas contra os desmandos e o conservadorismo presentes na cultura política do país se expressava. Ao mesmo tempo, o tenentismo era mais uma clara evidência do processo de diluição da hegemonia dos grupos políticos vinculados ao meio rural brasileiro.
 
 O que queriam?

Segundo os mesmos, queriam o fim da corrupção característica do governo oligárquico, queriam o fim do voto aberto e de cabresto.

Como terminou?

o movimento tenentista não tinha muito apelo popular, tendo em vista que sua crítica ao sistema político não representava uma visão democrática, o que queriam era assumir o poder e isso sem contar com o auxílio do povo, ou seja, foram frustrados, perseguidos e presos.

MOVIMENTOS MESSIÂNICOS

Esse tipo de movimento misturas características políticas com as religiosas.

GUERRA DE CANUDOS

Situação do Nordeste no final do século XIX (contexto histórico)
visão de canudos



- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o que comer;
- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado.
- Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes;
- Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região.
- Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.
- Fanatismo religioso: era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.

Dados da Guerra de Canudos:

- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.
- Local: interior do sertão da Bahia
- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.

Causas da Guerra:

O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.

Os conflitos militares

Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.
Cena do Filme Canudos, ataque a cidade

Significado do conflito

A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.


Se quiser assistir um filme sobre GUERRA DE CANUDOS click aqui.


GUERRA DO CONTESTADO


O que foi? 

Conflito que surgiu entre 1912 e 1916, em uma área povoada por sertanejos, entre as fronteiras do Paraná e Santa Catarina. Eram pessoas muito pobres, oprimidas, que não possuíam terras e também padeciam com a escassez de alimentos. Subsistiam sob a opressão dos grandes fazendeiros e de duas empreendedoras americanas que operavam ali – a Brazil Railway, responsável pela implantação da via ferroviária que uniu o Rio Grande a São Paulo, e uma madeireira.

Suas Causas

A Brazil Railway obteve do governo, como forma de remuneração pelos serviços prestados, o equivalente a 15 mil metros de terras, uma em cada margem da estrada de ferro, as quais tinham que ser obrigatoriamente povoadas por estrangeiros. Porém, o que a Brazil Railway mais queria era tirar proveito da riqueza da floresta nativa ali existente, que ostentava sua erva-mate, seus pinheiros e imbuias. As empresas empregaram os imigrantes nos trabalhos com a estrada de ferro e na exploração de madeira. Deram início então à retirada forçada dos nativos, que ocupavam ilegalmente um pedaço de terra, na qual trabalhavam para que se tornasse fértil.
O beato Jose Maria
Essa atitude revoltou os sertanejos e foi o estopim para o conflito, que se destacou por sua característica sócio-política.

Quem Participou?

A Guerra do Contestado colocou os nativos contra o governo, as multinacionais e as oligarquias, além de religiosos (o principal foi o "monge" José Maria.

Como terminou?

o governo federal que, ávido por acabar definitivamente com esta guerra, resolve usar todo seu poderio militar e abater as últimas fortificações resistentes, utilizando para este fim um grande contingente de soldados equipados com fuzis, canhões, metralhadoras e aviões, nunca antes usados em uma ação bélica desta magnitude. A Guerra do Contestado acabou com a capitulação dos revoltosos e muitas mortes, pois os mesmos resistiram bravamente antes de se dar por vencidos.
 

BANDITISMO SOCIAL 

Existe apenas um movimento conhecido como real exemplar desse tipo de movimento no sertão brasileiro, o CANGAÇO. Esse tipo de movimento não possui característica nem religiosa, nem religiosa e nem social, apesar do nome, a real intenção é bater de frente com o governo, onde tem por intento, a destituição do mesmo.




Lampião e Maria bonita

O que foi?

Cangaço foi um fenômeno nordestino integrado por nômades que usavam violência para cometer crimes na região.
O termo Cangaço é proveniente de canga, uma peça de madeira utilizada em pescoços de boi para transporte. Como os chamados cangaceiros tinham que carregar todos seus pertences junto ao corpo, deu-se o nome a partir da associação.
 As origens do movimento estão nas próprias questões sociais e fundiárias do Nordeste. Para enfrentar tal panorama, homens isolados ou em bandos assaltavam fazendas, sequestravam e matavam coronéis e saqueavam o que podiam. Os cangaceiros, em geral, viviam cometendo crimes, fugindo e se escondendo. Mas havia três grupos no Cangaço. Um deles prestava serviço aos próprios latifundiários, logo, não eram tão fugitivos assim. Havia um segundo grupo que representava mais ainda os poderes locais dos fazendeiros, tanto que eram conhecidos como “políticos”. Estes, consequentemente, gozavam até de certa proteção. Somente um terceiro grupo que era independente e que praticava uma vida bandida por conta própria. Todos eles, contudo, conheciam bem a natureza do cerrado brasileiro e, por isso, tinham ampla vantagem na hora de fugir das autoridades. Era da natureza também que tiravam todos os recursos para enfrentar as adversidades.

obs: Mais o grupo mais conhecido, amado e odiado era do Capitão Lampião.


cabeças decepadas dos cangaceiros que morreram pela volante, entre estes Lampião e Maria Bonita
ASSISTA UM BOM FILME SOBRE O CANGAÇO

SEMANA DE ARTE MODERNA

A Semana de Arte Moderna  ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, apesar de ser conhecido como "semana de arte moderna" o evento em si ocorreu em três dias. Para se entender esse movimento tem-se que entender o contexto, que se caracterizava como um período repleto de agitações e turbulências, políticas, sociais, econômica e cultural. Durante a República Velha a cultura nacional vai se caracterizar mais como uma imitação da cultura européia, e mais precisamente da Francesa, com a importação de música, livros, moda e etc.
Nesse contexto, durante a Semana vai surgir uma ideologia baseada na tentativa de se criar uma cultura tipicamente nacional, essa tentativa vai ser levada a cabo pelo movimento denominado antropofagia cultural, que consistia basicamente em pegar traços da cultura estrangeira, modificar alguns traços, remodelando como cultura nacional. Isso acabou gerando uma tensão entre os intelectuais da época.

 SE QUISER SABER MAIS SOBRE A SEMANA DE ARTE MODERNA (CLICK AQUI)

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