Sejam Bem Vindos!!!!!

A todos que buscam conhecimento de uma maneira simples e descontraída




Muitas vezes achamos que tudo que sabemos, tudo que somos foi uma escolha nossa, sera?
Será que não apenas reproduzimos o que nossa sociedade é?
Será que realmente somos autônomos?


A história não é uma disciplina decorativa como muitos pensam, pelo contrário ela busca fazer com que as pessoas pensem, critiquem, reajam aos acontecimentos em sua volta, não como bonecos, marionetes, mas como seres consciêntes e capazes e mudar seu "destino".

PENSE, SINTA, VIVA HISTÓRIA

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

II Guerra Mundial (3º Ano)



A humanidade sempre conviveu com as guerras, os motivos são os mais diversos: luta por território, movimentos separatistas, religião, intolerância étnica, riquezas naturais, divergências políticas, entre outros. Em razão dos conflitos mundiais, o mapa-múndi não permanece com uma configuração fixa. Essa dinâmica cartográfica torna o trabalho dos cartógrafos difícil, pois periodicamente precisam
reformular as fronteiras dos países.
No século passado, o lugar do mundo que mais sofreu alterações quanto à configuração das fronteiras foi o continente europeu. Em razão da luta por territórios, teve início um dos maiores conflitos da humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
Tal acontecimento proporcionou drásticas transformações no espaço geográfico mundial, especialmente na Europa. A Segunda Guerra Mundial ocorreu entre 1939 e 1945. Esse conflito envolveu um grande número de países que travaram uma guerra, em grande parte, em território europeu.

CAUSAS PARA O CONFLITO

Na verdade, muitos especialistas consideram a II Guerra uma continuação da I Guerra, tal fato não se dá somente pela nomenclatura, essa afirmação se baseia mais na relação que existe entre os motivos de ambas as guerras.
Para prosseguir é interessante relembrar o quadro de causas que levaram a I Guerra Mundial. Na época teremos as transformações decorrentes da Revolução Industrial, com isso os países começaram a produzir bem mais, sendo necessário aumentar a quantidade de matéria prima, assim como mercado consumidor, teremos assim a procura por ambos, gerando o que ficou conhecido como Imperialismo ou Neocolonialismo, o problema era que todos os países pensavam assim, ou seja, todos queriam aumentar seus territórios, mais ninguém queria perde-los, além de tudo isso ainda tinha um outro problema, o nacionalismo ou ufanismo, que significa amar seu país de forma doentia, o seu pais é o melhor de todos, tal pensamento gerou os “pans”, como assim? Hora, como esses países acreditavam que eram os melhores, então queriam que todos os que pertenciam ao grupo que formou o país formassem uma grande nação! Daí você terá os movimentos, como o pangermanismo e pan-eslavismo.
Como se tudo isso não fosse o bastante ainda teremos também o problema do revanchismo, que consistia basicamente no desejo de vingança que algumas nações nutriam, um exemplo foi o revanchismo francês, tendo em vista que esse país ao perder a guerra franco-prussiana, acabou por perder algumas de suas regiões.
Esse jogo todo, levou alguns países a criarem a prática de se aliarem com outros países que tinham os mesmos interesses, criando a política de alianças. Daí teremos a divisão do mundo entre a tríplice Aliança e a tríplice entente (que antes era entente cordial, mais mudou de nome com a entrada da Rússia), na primeira teremos Alemanha, Itália e Áustria, a segunda vai ser formada por Inglaterra, França e Rússia.
Sei que parece muito, mais tudo isso é necessário para você entender as causas da II Guerra Mundial, pois gerou um clima que não se encerrou com a I Guerra. 

CAUSAS PARA A “II GUERRA MUNDIAL”

Fora a maioria dos motivos da I Guerra que permaneceram, como o imperialismo, políticas de alianças (agora Eixo e Aliados), nacionalismo, teremos também fatores decorrentes da própria I Guerra, como a desestruturação econômica ocorrida com a crise de 1929, que por sua vez vai gera um processo denominado de crise da democracia, que consistia basicamente com a subida ao poder de grupos de extrema direita, como os nazifascistas.

A CAMINHO DA GUERRA

Após a participação na Guerra Civil Espanhola, Alemanha, Itália e Japão, assinam em 1936 o pacto anticomintern, unindo forças contra a expansão comunistas, nesse mesmo ano, criaram a aliança que ficou conhecida como Eixo. Hitler munido da teoria do espaço vital, que pregava que era necessário um território do tamanho proporcional a sobrevivência de um povo, iniciou o processo de expansão, reabrindo fábricas bélicas e o alistamento militar, ou seja, indo contra o tratado de Versalhes. Logo de início busca unificar todos os povos de origem germânica, o pangermanismo, assim muitos povos sudetos, para resolver esse impasse fora feita a conferência de Munique, onde se dividiu o território entre a própria Tchecoslováquia e a Alemanha, no que ficou conhecido como política de apaziguamento, que na verdade consistia em fechar os olhos para os atos de Hitler.
cartaz sobre o pangermanismo
se unem de forma pacífica, entretanto o problema vai estar na Tchecoslováquia, pois somente uma parte do território queria se unir a Alemanha, os chamados
Esse ato gerou mais confiança em Hitler que posteriormente anexou a Polônia, no entanto tal fato foi considerado uma afronta pela Inglaterra e França, que declaram guerra contra a Alemanha, dando início a II Guerra Mundial.

A GUERRA
Para se compreender é necessário levar em conta alguns fatores:
1- No início da guerra um acontecimento irá chamar atenção do mundo, o pacto de não agressão entre Alemanha e URSS, o chamado pacto germano-soviético. Tal pacto residia em uma estratégia de Hitler para que o pais não entrasse em guerra em dois lugares ao mesmo tempo, podendo assim se concentrar em outros pontos, todavia a própria Alemanha é que irá romper tal pacto, com a operação Barbarossa.
2- A Alemanha irá criar um novo tipo de guerra, a chamada Blitzkrieg, a chamada “guerra relâmpago”.
3- Podemos dividir o conflito em duas fases bem distintas, a primeira é dominada pelo Eixo, a segunda pelos Aliados.

MAIS COMO HITLER CONSEGUIU SUBIR AO PODER? COMO FOI POSSÍVEL FAZER COM QUE O POVO ACEITASSE AS ATROCIDADES COMETIDAS CONTRA OS JUDEUS? E PORQUE ELES?

Para Hitler assumir o poder foi uma questão de estratégia e conjuntura. A Alemanha depois da I
prisioneiros em campo de concentração
Guerra sofrera muito com as punições do tratado de Versalhes, fora isso veio a sofrer mais ainda com a crise de 1929. Nesse contexto se tem a chamada crise da democracia, onde os governos não conseguem cuidar do povo e estes passam a sofrer cada vez mais, assim Hitler usou de um discurso apelativo e nacionalista para chamar a atenção do povo, ao assumir o poder lançou medidas que alimentavam a indústria, gerando muitos empregos, assim caiu nas graças do povo, aproveitando a oportunidade, assumiu o poder definitivamente.
Quanto ao ódio pelos judeus, Hitler não o criou, ele veio a organizar e institucionalizar esse ódio, que era até “comum” na Europa desde a Idade Média.

OS EUA ENTRAM NA GUERRA
navios destruídos depois do ataque a Pearl Harbor
A entrada dos EUA na guerra está ligada ao confronto entre este país e o Japão por domínio na Ásia. Sua entrada se deveu ao ataque a base americana no Havaí, a base de Pearl Harbor. Para variar, os EUA entraram tarde no conflito, bem parecido com a I Guerra Mundial, sem falar que o conflito não atingiu o território americano, assim o país não saiu tão danificado, pelo contrário, aumentou seu influencia.

O FIM DA GUERRA
6 de junho de 1944 foi o dia D da operação Overlord, que transportou uma gigantesca quantidade de
Desembarque de tropas na Normandia
soldados Aliados na região da Normandia (França), a missão era reconquistar a França e marchar para a Alemanha. Os aliados se utilizando de muita inteligência, enganaram os alemães fazendo-os pensar que seriam atacados em outro lugar, e poder de guerra, conseguiram cercar Berlim e aniquilar a fraca defesa alemã. Hitler para não se preso se matou ao lado de sua esposa Eva Braun.
Mesmo assim o Japão ainda se matinha de pé, até que fora utilizado uma nova forma de fazer guerra, o projeto Manhatan criou as primeiras bombas atômicas, que foram soltas em cima das cidades de Hiroshima e Nagasaki, matando milhares instantaneamente e um número muito maior ao
Explosão da bomba atômica em Hiroshima
longo dos anos. Se encerrava a II Guerra Mundial.

CONSEQUÊNCIAS DA II GUERRA

No final da guerra, a fraca liga das nações foi substituída pela Organização das Nações Unidas- ONU, a Alemanha foi dividida em áreas de influência, demonstrando como seria o mundo agora, além de iniciar um outro período da história mundial, a Guerra Fria, os principais líderes do partido NAZISTA foram processados e condenados no Tribunal de Nuremberg.

brasileiro da FEB na Itália
E O BRASIL?
O governo brasileiro, governo Vargas, possuía tendências dúbias, ou seja, ficava em cima do muro. Tal situação foi modificada quando um submarino alemão iniciou um conjunto de ataques contra navios brasileiros, mesmo sem ordens diretas da Alemanha, tal fato ao lado da constante pressão americana, que com dinheiro e mimos, teremos a criação do personagem da Disney, Zé Carioca, fará com que o Brasil se coloque ao lado dos Aliados, mandando os chamados pracinhas para lutar na Itália.
A participação do Brasil na guerra modificou o país, sobretudo culturalmente. Em Natal, no Rio Grande do Norte, foi criada uma base americana, tendo em vista que a região tinha importância estratégica, que acabou por trazer muito da cultura americana para o Brasil.

Grécia Antiga (1º Ano)



Um dos povos que mais trouxe influências sobre a sociedade ocidental foram os povos clássicos, que nos deixaram como herança aspectos ligados a política, a sociedade e a cultura.

A REGIÃO
relevo montanhoso
A região onde os gregos vivam era conhecida como Hélade, daí os gregos se reconhecerem como helenos. Uma das maiores características da sociedade grega são as suas cidades, elas eram chamadaspolis, se caracterizavam como cidades-estados, ou seja, as cidades gregas mesmo tendo os mesmos aspectos culturais, eram independentes umas das outras, e muitas vezes guerreavam entre si, estas cidades possuíam a Acrópole e a Ágora. Mais porque elas eram assim? A resposta mais simples está ligada a geografia da Grécia antiga, seu território era todo recortado por montanhas e desfiladeiros, isso impedia as cidades de se unificar.




PERIODIZAÇÃO
  Período Pré-Homérico (Creto-Micênico): (Séc. XX a XII a.C.), Período de povoamento da Grécia antiga.
  Período Homérico: (1100 e 800 a.C.), período que teriam sido criados os poemas Ilíada e Odisséia, atribuídos ao poeta Homero.
  Período Arcaico: (800 a 500 a.C.) caracterizado pela formação da cidade-estado grega, a pólis.
  Período Clássico: (entre V e IV a.C.) período no qual as cidades gregas atingiram seu apogeu cultural, e consolidando a cidade-estado como forma de organização política.
  Período Helenístico: (336 a 146 a.C.) decadência da pólis grega, caíram sob domínio macedônico e posteriormente romano.

PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO: MAIS COMO SE DEU A FORMAÇÃO DA GRÉCIA ANTIGA?
A população da Grécia foi formada pela junção de quatro povos: Aqueus, jônios, eólios e dóricos. A mistura desses povos não se deu de forma pacífica, sendo a mistura gerada por guerra, ou seja, um povo ia chegando, conquistando o que já estava e ficando no lugar.

CURIOSIDADE: Os primeiros povos a chegar foram os Aqueus, que dominaram os povos que já existiam na região, os cretenses, essa guerra criou a lendária guerra de Tróia. Após vieram os dóricos, que sendo mais bem armados dominaram toda a região, causando a fuga das cidades, no que ficou conhecido como “Primeira Diáspora Grega”, essa invasão gerou um fenômeno chamado de “período obscuro” ou “idade das trevas gregas”, pois os povos retrocederam em muitos aspectos, por exemplo, deixaram de usar o alfabeto.


PERÍODO HOMÉRICO: Formação das bases da sociedade grega.
O que se conhece sobre esse período está ligado aos poemas Ilíada e Odisseia, que são atribuídos ao poeta Homero. Nesse período a sociedade se caracterizou pela genos, que eram agrupamentos familiares, ou seja, um grupo de pessoas que acreditava pertencer à mesma família, terem o mesmo antepassado. Esse grupo era dominado pelo pater famílias, que em tradução significa o pai da família, que possuía poderes políticos e religiosos, assim ele era ao mesmo tempo uma espécie de prefeito e ao mesmo tempo padre, esse tipo de sistema também é chamado de sistema gentílico, ou seja, se baseava na gentileza entre os integrantes do grupo.
Com um tempo esse tipo de sistema caiu, sobretudo pelo aumento na quantidade de pessoas, onde as terras não conseguiam mais suprir as necessidades do povo, assim começou a surgir a divisão da sociedade, sendo que os familiares do líder, os eupátridas (bem-nascidos), ficavam com as melhores terras.

PERÍODO ARCAICO: FORMAÇÃO DAS CIDADE-ESTADOS.

A cidade-estado eram independentes umas das outras, sendo que na maioria das vezes guerreavam entre si. Em geral as cidades eram dominadas pelos eupátridas, ao longo dos anos a crise entre os mais ricos, que possuíam todos os direitos, e os mais pobres, que não possuíam nenhum direito, aumentou. Para solucionar tal problema os eupátridas promoveram uma colonização das terras na região do Mar Negro e Mediterrâneo, tal processos ficou conhecido como Segunda Diáspora Grega.


ESPARTA 

ruínas de Esparta
Esparta encontra-se numa região de terras apropriadas para o cultivo da vinha e da oliveira. Na Antiguidade era uma cidade de caráter militarista e oligárquico, nunca tendo desenvolvido uma área urbana importante. O governo de Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades. Em Esparta os homens eram na sua maioria soldados e foram responsáveis pelo avanço das técnicas militares, melhorando e desenvolvendo um treino, organização e disciplina intensivos e nunca vistos até então.

CURIOSIDADE: Por ter condições favoráveis à agricultura, não estimularam a atividade comercial, fazendo com que os espartanos não se voltassem imediatamente a colonização.

COMO ERA A EDUCAÇÃO EM ESPARTA?

A educação espartana, que recebia o nome técnico de agogê, apresentava as particularidades de estar concentrada nas mãos do Estado e de ser uma responsabilidade obrigatória do governo. Estava orientada para a intervenção na guerra e a manutenção da segurança da cidade, sendo particularmente valorizada a preparação física que visava fazer dos jovens bons soldados e incutir um sentimento
Batalha das Thermopilas
patriótico. Nesse treinamento educacional eram muito importantes os treinamentos físicos, como salto, corrida, natação, lançamento de disco e dardo.

COMO ERA A SOCIEDADE?

A sociedade espartana era fortemente estratificada, sem qualquer possibilidade de mobilidade entre os três grupos existentes: os Esparciatas, os Periecos e os Hilotas.
Os Esparciatas eram os únicos com direitos políticos, filhos de mães e pais espartanos. Já os Periecos eram formados por pessoas livres mais sem direitos políticos. Por último temos os hilotas que eram os escravos.

CURIOSIDADE: As mulheres espartanas eram as que mais possuíam direitos, em comparação com as outras cidades, podendo inclusive administrar as finanças da família.

ATHENAS

Situada na região da Ática, sul da Grécia, tinha o porto de Pireu um centro irradiador para expansão. Cercada por montanhas, foi poupada das invasões dóricas e da dominação imposta por um único povo indo-europeu.
Durante muito tempo, foi governada por monarcas, até que o último basileu foi derrubado pela aristocracia, que estabeleceu um regime oligárquico. Tal regime se fundava no arcontado, órgão de poder formado por indivíduos com mandatos anuais.
De todas as cidades foi a que mais influenciou a sociedade moderna, lançando as bases da política e democracia.

COMO ERA A SOCIEDADE?

Era dividida entre:
Cidadãos(Eupátridas ) - A este grupo pertenciam os homens residentes em Atenas e filhos de pais ateníenses, com 18 anos (ou mais), serviço militar cumprido e com alguma riqueza. Metecos (estrangeiros) - sem privilégios políticos. Podiam, entretanto, exercer atividades sociais e intelectuais. Gordoi ou georgoi – pequenos proprietários. Demiurgos- Grandes comerciantes. Escravos - Muitos deles ocuparam posição de destaque na educação do jovem ateniense e nas realizações intelectuais. 

ASPECTOS POLÍTICOS

TENSÃO SOCIAL

-          A expansão pelo mediterrâneo provocou profundas alterações na estrutura econômica e social ateniense.
-          Visando superar esse quadro surgem vários legisladores com propostas para atenuar essa situação. Os mais importantes foram:
DRÁCON: Criação de um rigoroso código de leis, para obter um controle maior do Estado (Repressão), como por exemplo o crime passa a ser julgado pelo Estado e as manifestações sociais são reprimidas. Além,  de severo o Código de Drácon manteve os privilégios sociais e políticos já existentes.
SÓLON: Acabou com a escravidão por dívida (hectomoro); As mudanças de Sólon favoreceram os demiurgos que passaram a exigir alterações políticas e sociais, pois os critérios de riqueza passaram a determinar riqueza favorecendo os demiurgos; As reformas de Sólon prejudicaram a aristocracia, que perderam parte de seus privilégios, e o povo que esperava reformas mais profundas.
-          As reformas de Sólon não agradaram a elite eupátrida, o que intensificou a crise, culminando com o advento das tiranias, que tinha no apoio popular sua base de sustentação. Psistrato, Hiparcos , Hípias.
-          Em 510 a.C. Clístenes  (pai da democracia) liderou uma rebelião contra o último tirano, derrubando-o e iniciando reformas que culminariam na implantação da democracia e na pacificação da polis. ( uso do ostracismo; as reformas de Clístenes encerraram o período arcaico ateniense e deram início ao período clássico).
-          A democracia era considerada pelos gregos como um regime político perfeito, na medida que todo cidadão poderia participar da Eclésia. 

CURIOSIDADE: Apesar de terem inventado a democracia, a democracia ateniense era diferente da atual, pois somente podiam participar os homens, livres e maiores de 18 anos, excluídos todos os demais.

PERÍODO CLÁSSICO: Ao mesmo tempo que será o período de auge da Grécia, será também seu fim.
Como demonstração do poder das cidades gregas teremos sua vitória sobre o poderoso exército persa nas guerras conhecidas como médicas, uma guerra criada pela rivalidade econômica entre esses dois povos. Já o fim dos gregos vai ser consequência justamente de sua vitória contra os persas, pois para defender a região de futuras batalhas se criou a Liga de Delos, que era uma espécie de associação de cidades-estados, o problema é que Athenas se aproveitou para enriquecer, gerando atrito com outras cidades, sobretudo Esparta, que para enfrentar a rival findou a Liga do Peloponeso, que era outra associação. Tal situação gerou uma grande guerra que enfraqueceu os gregos, facilitando sua conquista pelos Macedônios.

PERÍODO HELENÍSTICO: Os gregos serão conquistados mais sua cultura irá influenciar seus conquistadores e o mundo.
O grande feito das conquistas de Alexandre, rei da Macedônia foi a propagação da cultura grega, mas tendo como diferença a grande dosagem de caracteres orientais- helenismo. Tendo como principais centros Alexandria (no Egito), Pérgamo (Ásia maior) e a ilha de Rodes no mar Egeu.
A cultura helenística caracterizou-se por apresentar uma arte mais realista, exprimindo violência e dor, componentes constantes nos novos tempos de guerra. Na arquitetura predominou o luxo e a grandiosidade. Na escultura, turbulência e agitação eram traços significativos.

O helenismo originou ainda novas correntes filosóficas, tais como:
ESTOICISMO: Defendendo a felicidade como elemento de equilíbrio interno, o que ajudava o homem a aceitar, com serenidade, a dor e o prazer, a aventura e o infortúnio.
EPICURISMO: Pregava a obtenção do prazer, base da felicidade humana, e defendia o alheamento dos aspectos negativos da vida.
CETICISMO: Caracterizava-se, essencialmente, pelo negativismo e defendia que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma.
O helenismo ainda acrescentou à cultura grega o despotismo, segundo o qual a autoridade do governante era indispensável e inquestionável.
 Com a morte de Alexandre e o esfacelamento de seu império a Grécia fora dominada pelos romanos.  
 
CULTURA DA GRÉCIA ANTIGA

Os gregos tinham conflitos e diferenças entre si, mas muitos elementos culturais em comum. Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialetos e sotaques) e tinham religião comum, que se manifestava na crença nos mesmos deuses. Em função disso, reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que não falavam sua língua e não tinham seus costumes, ou seja, os povos que não pertenciam ao mundo grego (Hélade). Sua religião era políteísta e antropomorfica, ou seja, muito deuses, e tais deuses possuíam características humanas, na verdade só se diferenciavam dos humanos por serem imortais.





Dúvidas

Se você tem dúvidas referentes a acontecimentos históricos, ficarei feliz em ajudar!!